domingo, 24 de junho de 2012

A bolsa de valores ou O mercadão da vida

No meu alforje de escrevinhador carrego (todo dia, santo ou não) joio e trigo para negociar na bolsa de valores, preferencialmente no mercado futuro.
Investidor, e não escritor, é isso que sou.
Futuro, esse meu osso a roer.
Fortunas me fortificam, acredite, e cifras me decifram, eu, velho consanguíneo de corsários, eu, velha ossada dos tempos de Ilíon.
Carrego, também, cá comigo, na velha sacola, santos e sanduíches pra vender aos esfaimados.
Meu discurso de vendedor/investidor é bem-te-vi.
Sou um corvo crente de meu sucesso.
E eu prossigo, nessa vida, ifatigavelmente, com acrimônia, espantando os regateadores e apregoando o trigo, o joio, os santos e os sanduíches.

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